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  • Brasil ainda pode ser líder mundial em Bens Públicos Digitais

    Brasil ainda pode ser líder mundial em Bens Públicos Digitais

    Os dois eventos comemorativos dos 20 anos do software público realizados em maio, refletiram a força do modelo brasileiro, que se manteve em atividade por todos esses anos. O representante da prefeitura de Volta Redonda, Caio Teixeira, comentou que o município utiliza o e-Cidade desde 2013 e vem avançando com a instalação de novos módulos do software.[1]

    Nas duas transmissões, vários temas chamaram atenção dos participantes. E três deles merecem destaque. O primeiro tem relação com o alinhamento do software público com os bens públicos Digitais. O Brasil já praticava esse modelo antes mesmo da ONU criar o conceito de Bens Públicos Digitais (Digital Public Goods-DPGs).

    Quando em 2019, a ONU promove a criação de uma aliança internacional para os DPGs totalmente estruturada em padrões abertos, como uma forma de promover seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a soberania digital, os conceitos trazidos pela entidade internacional reforçaram quanto o Brasil foi pioneiro no lançamento do Portal do Software público brasileiro em 2007 e como o modelo, criado em 2005, tem muitas similaridades com os DPGs.

    O segundo destaque foi a presença de um caso de sucesso voltado para o mercado privado. O Novo SGA [2] , que faz a gestão de atendimento ao público. A solução passou a ser adotada por clínicas e cartórios. Neste caso, temos uma grande mudança com relação ao comportamento da demanda: migrando do setor público para o privado, algo que reforça a qualidade das soluções.

    O terceiro e certamente mais importante para o momento: a comprovação da maturidade do modelo. São casos de sucesso com proporções e realidades muito diferentes e distribuídas em todas as regiões do País. Essa diversidade demonstra que o software público pode ser usado em qualquer cidade ou instituição pública, e, com pequenos ajustes até mesmo na esfera privada.

    A maturidade das soluções acena para uma possível aceleração da transformação digital das cidades brasileiras, viabilizando a modernização da gestão; a digitalização de serviços, movimentando a economia e gerando oportunidades de negócios e de empregos.

    Embora os relatos tenham um grande significado para os resultados positivos do evento, a consolidação do modelo, reforça que o Brasil ainda pode liderar esse processo no mundo.

    A imagem ao lado, do ano de 2014, traz o governo do México organizando uma grande equipe para trabalhar com o modelo criado no Brasil. Essa possibilidade de liderança repousa sobre a qualidade das soluções desenvolvidas no Brasil: nenhum país possui um sistema de gestão integrada no modelo dos DPGs. Nós temos o e-Cidade.

    O Brasil pode retornar a liderança. O caminho não é trivial, mas o registro do evento de 20 anos do SPB pode ajudar a sensibilizar as autoridades do governo federal, de outras Unidades da Federação e a Sociedade. Quem assistir às transmissões poderá compreender que nosso pioneirismo permanece vivo.

    Links relacionados (eventos online dos 20 Anos do Software Público) :

    Fonte: https://artecult.com/brasil-ainda-pode-ser-lider-mundial-em-bens-publicos-digitais/

  • Página do e-Cidade lançada pela Comunidade

    Página do e-Cidade lançada pela Comunidade

    Durante os eventos de 20 anos do software público, a comunidade e-Cidade fez o anúncio do lançamento da página que vai centralizar todas as informações relacionadas com o sistema e organizar a produção colaborativa do código. A primeira versão ficou pronta e o acesso pode ser realizado pelo endereço  ecidade.softwarepublico.org

    No ambiente serão postadas notícias e novidades do e-Cidade, também será possível acessar mais informações sobre a parte técnica, encontrar o Fórum e a comunidade do software no Telegram.
    Na visão de Igor Oliveira, que foi o responsável pelo desenvolvimento da página,

    Igor Oliveira

    “Por muito tempo, quem precisava de informações sobre o e-Cidade acabava enfrentando dificuldade para encontrar um lugar centralizado com conteúdo confiável, atualizado e acessível. A página representa um marco para a comunidade, pois finalmente teremos uma referência oficial na web.”

    Há um espaço dedicado para localização dos prestadores de serviços, com destaque para as empresas que fazem a colaboração com o desenvolvimento do código e fortalecem a atuação da comunidade. Outras empresas que atuam com o e-Cidade também foram listadas.

    Será possível acessar o repositório no Portal do Software Público Brasileiro, onde se encontra a versão mais atualizada e o github para o desenvolvimento colaborativo. A empresa DBSeller disponibilizou a versão atual no Portal SPB e a empresa Contass Consultoria coordena o desenvolvimento colaborativo no github da comunidade.

    A comunidade vai inserir novos conteúdos para facilitar o treinamento e capacitação, além de publicações relacionadas com o e-Cidade. A evolução para versão 4.0 liderada pelo projeto Sertão Digital também será informada na página.

    *Fonte: https://artecult.com/pagina-do-e-cidade-lancada-pela-comunidade/